“ Quando uma mãe perde um filho, todas as mães perdem um pouco também ”, lembrei dessa frase enviada por uma amiga.
Impactada pela morte de uma menina ( para mim menina ) de 20 anos. Um acidente de moto, dentro da cidade. Fatalidade. Sobrinha de amigos. Tantos planos pela frente que não serão concretizados. O futuro roubado, o futuro que não vem.
Ao receber a notícia, pensei na mãe desta moça (minha identificação é feminina). Quanta dor ao perder sua única filha. Em um momento junto e repentinamente, sem a presença física. A notícia do acidente, a esperança da recuperação, a espera de um milagre. Parece, mas não é, um pesadelo que não desaparece ao acordarmos.
Quantas mães não passaram por isso? Quanta dor. E depois a saudade constante…
Não a conheço, mas infelizmente sei a dimensão desta dor. E a consequência dela em nossas vidas.
Como lido em outro texto, “ o fato de sobrevivermos já é um milagre” . E assim, nós sobreviventes seguimos. E assim, nós milagres de Deus prosseguimos. Por aqueles que ficaram. Por aquele ou aqueles que se foram, aguardando o dia do reencontro.