“Eu hoje acordei tão só
Mais só do que eu merecia
Acho que será pra sempre
Mas sempre não é todo dia “
Eu me pego pensando sobre a solidão no processo da escrita , após ler Escrever, da Marguerite Youcenar .
Conversando com uma amigo , veio a seguinte frase: nascemos sozinhos e morremos sozinhos .
Sim, somos mais produtivos na solidão . Quando mergulhamos nas nossas profundezas , quando as conexões de nossas observações surgem. Quando as palavras brotam. Emergem para ganhar significado.
Talvez por isso tenho escrito pouco. A correria de fim de ano. Aniversário, confraternizações, apresentações . Tantas movimentações…
Quando tudo para , percebemos nossas inquietações. Os espaços não preenchidos. Os vazios, as ausências. A falta que você me faz… e sempre fará . Sempre.
Ps: por essas “ coincidências “ , conversamos na aula de inglês sobre a tradução de Stillness silencie, difícil se traduzimos literalmente. Escrevi este texto antes .