terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Stillness silence

“Eu hoje acordei tão só

Mais só do que eu merecia 

Acho que será pra sempre

Mas sempre não é todo dia “


          Eu me pego pensando sobre a solidão no processo  da escrita , após ler  Escrever, da Marguerite Youcenar .

         Conversando com uma amigo , veio a seguinte frase: nascemos sozinhos e morremos sozinhos .

          Sim, somos mais produtivos na solidão . Quando mergulhamos nas nossas profundezas , quando as conexões de nossas observações surgem. Quando as palavras brotam. Emergem para ganhar significado.

          Talvez por isso tenho escrito pouco. A correria de fim de ano. Aniversário, confraternizações, apresentações . Tantas movimentações… 

          Quando tudo para , percebemos nossas inquietações. Os espaços não preenchidos. Os vazios, as ausências. A falta que você me faz… e sempre fará . Sempre.


Ps: por essas “ coincidências “ , conversamos na aula de inglês sobre a tradução de Stillness silencie, difícil se traduzimos literalmente. Escrevi este texto antes .

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