segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Não há despedida possível

 

                    



                  Hoje, dia de finados.  Lembrei do que Teresa  Gouvea, em seu site Laços  e lutos,  escreveu como introdução de dois textos meus publicados. Fiquei emocionada ao ler. 

                  Para uma mãe não há despedida possível. Despedimos do corpo, mas eles vivem para sempre em nós. Eles não findam jamais . 

                   Segue a reprodução do texto:


“Meu filho, cantarei sempre para você dormir, minha eternidade

                  Não há despedida possível para um bebê que chutou a barriga e segurou nas suas mãos para andar, não há despedida para as cantigas de ninar ou para a torcida no jogo de futebol, esse amor acompanhará todas as coisas que João Pedro amava –  o sol, o mar, a areia, os filmes e as músicas – viverá, eternamente, o corpo se despedirá, mas o amor é infinito, todas essas delicadezas farão moradia, eternamente, no coração de uma mãe…

(Autoria: Denise, mãe eterna do João Pedro )

 Cantiga de ninar que alcança o céu “





12 comentários:

  1. Eu imagino a saudade que você sente!

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  2. Um beijo enorme nos corações de vocês.

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  3. Um beijo enorme nos corações de vocês.

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  4. Cada vez mais sinto o quanto a vida sem o espírito é impossível. É como crer que o universo se limita à matéria da terra. O sentimento é genuino e revela o ainda intagível, a vida não cessa - ela se transforma, o inverso seria imsuportável e limitador. "O essencial é invisível"...que possamos existir e amar em todas dimensões...

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  5. Sim ... não teria sentido algum se a nossa existência se limitasse apenas ao aqui e agora. E o amor transcende a morte.

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  6. Sua saudade não terá fim, porém, existe a certeza que ele está cuidando de você.

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