Sempre tive uma certa tendência à melancolia . Gosto de músicas de “ rasgação de pulsos” , dramáticas mesmo. Apaixonei pelas poesias e músicas do Vinicius de Moraes, na adolescência. Embora converse muito, aprecio muito os momentos de “ meus livros, meus discos e nada mais “.
No entanto, nada disso se refere a marca indelével que deixou em mim. Ou melhor, que a sua partida deixou em mim. E que hoje, eu reconheço nas mães cujos filhos partiram.
Podemos sorrir , prosseguir a vida , mas a marca está lá. Podemos ter momentos alegres, amamos os outros filhos, outras pessoas , mas a marca está lá .
Podemos rezar, consolar o próximo, ajudá-lo, mas a marca continua lá .
Temos a consciência da existência dela. Do quanto ela se incorporou em nós. E temos saudades de quando ela não existia .
A marca que não se consegue apagar , extinguir, destruir. A marca que o tempo não corrói, permanente.
A marca que faz uma mãe que perdeu um filho dizer para outra que também perdeu: “ você sabe como é”. Sim, só nós sabemos .
Sei como é difícil a saudade que sentimos e nunca esquecemos dele, te amamos demais 🥰🥰🥰
ResponderExcluirSaudade é a palavra doce para traduzir essa marca, que é única.
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